A cannabis sativa, também conhecida como maconha, apresenta efeitos que variam segundo a sensibilidade de cada indivíduo.
No início do seu uso os olhos ficam vermelhos (hiperemia conjuntival) e a boca fica seca (xerostomia). Taquicardia, com frequências acima de 140 b.p.m, também pode ocorrer.
Quanto ao psiquismo, uma sensação de tranquilidade, relaxamento e vontade de rir ocorrem como sensações agradáveis. Tremores, angústia, perda da noção de espaço e tempo, diminuição da memória recente, dificuldade de concentração fazem com que alguns indivíduos peçam ajuda médica.
Claro que, como ja dissemos, os sintomas variam de pessoa para pessoa, e muitos usuários só apontam os lados ''positivos'' da substância, evitando falar na chamada ''má viagem''.
Com o uso contínuo da droga aparecem, muitas vezes, sintomas mais graves, como diminuição do nível do hormônio masculino, ocasionando oligoespermia e, consequentemente, esterilidade. Como no tabagismo, quadro de bronquite crônica (relacionado a irritação crõnica dos brônquios) e o aparecimento de câncer de pulmão (devido ao alcatrão em teor muito maior do que o do cigarro) parecem estar confirmados em pesquisas recentes.
Ainda quanto aos sintomas mentais, o usuário crônico apresenta a vontade comprometida e perde a motivação para realizar qualquer coisa.
Quadros delirantes persecutórios, alucinações visuais e auditivas indicam que a maconha pode servir de ''gatilho'' para doenças psiquiátricas e, não raro, os primeiros sintomas aparecem em indivíduos que relatam seu uso.
São inúmeros os relatos de casos em que a maconha é apontada como porta de entrada para outras drogas mais pesadas. Alguns especialistas contestam essas afirmações, mas todos concordam que os danos existem e devem ser informados aos usuários.
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