8 de dezembro de 2013

Matéria médica de Mercurius solubilis

Como havíamos dito anteriormente veremos alguns aspectos do indivíduo o qual Mercurius Solubilis deverá ser indicado como Remédio de Fundo.Vejam que alguns sintomas coincidem com os da intoxicação mercurial.
 Mentalmente é um indivíduo agressivo,desconfiado,mau humorado,irritável e irascível.Fala apressadamente e rápido indiferente a tudo.Descontente inclusive consigo mesmo.Ansiedade e depressão.sofre de nostalgia e chora involuntariamente que o melhora.
Pensa que esta ficando louco e vai morrer.Não reconhece seus parentes,intensa salivação com sensação de pedras na boca.
O tipo Mercurius tem facilidade para contrair afecções catarrais e reumatismos,hálito é fétido,transpiração noturna,ansiedade,agitação,impulsividade e precipitação.
Salivação abundante,lingua suja com uma saburra branca ou amarelada a lingua guarda a impressão dos dentes.Sede intensa de água fria e boca úmida.Gosto metálico na boca.
Irritação no nariz com ulceração.coriza irritante com cheiro de queijo velho,salva de espirros pior pela manhã.
Tosse produtiva de dia e seca a noite,expectoração amarelo-esverdeada.Sensação de dor na base do pulmão direito.
Dores nos ossos à noite.Sensação de frio e calor alternada.
Tenesmo vesical.Ardor  ao iniciar a micção.Polaciúria.
Febre com mãos quentes,calafrios e com as pontas dos dedos frias.
Diarréia  com evacuações aquosas esverdeadas,às vezes sanguinolentas pior à noite.Fraqueza extrema após as evacuações.
Apresenta agravação noturna pelo calor da cama..Não suporta temperaturas extremas e tem transpiração abundante que não lhe alivia.Melhora com o repouso.


20 de novembro de 2013

Minerais tóxicos

Considerados tóxicos o cádmio, o chumbo e o mercúrio são todos eles chamados de ''metais pesados'' Casos de intoxicação por cádmio foram verificados na Suécia e no Japão em 1930 e 1940 em uma fábrica de eletrodos que impregnava a atmosfera de pó de cádmio. No Japão os resíduos foram encontrados em algumas minas com contaminação fluvial. Nos dois casos os efeitos foram lesões nos rins e nos ossos. Os animais intoxicados acumulam esse metal nos rins e no fígado.
 As ostras também são particularmente vulneráveis a absorção do cádmio de águas poluídas. Os principais alimentos que devem ser evitados são: ostras, rins e fígado. Os alimentos naturais que contém cálcio, cobre ,ferro, vitamina D e zinco são a proteção contra o cádmio.

 A intoxicação pelo chumbo é ocasionada pela poluição dos escapamentos dos automóveis sendo que nesse caso os pulmões são afetados. A poluição pelo chumbo devida a canalizações antigas em casas também é comum. Outra causa importante é a solda de chumbo em latas de conservas. Os efeitos tóxicos muitas vezes não são detectados como poluição pelo chumbo , são eles: cefaleias, vertigens, irritabilidade ,insônias, astenia,espasmos musculares, e com a exposição intensa anemia pela inibição na formação dos glóbulos.

As medidas de prevenção muitas vezes incluem os fatores ambientais que devem ser observados pelos governos, a modernização dos encanamentos das casas com mais de 60 anos os cuidados com a alimentação que até certo ponto protege contra a absorção do chumbo e dos outros metais tóxicos.
As intoxicações pelo mercúrio ficaram famosas no Japão na região de Minamata ocasionada por peixes contaminados por mercúrio ,a formação de metil-mercúrio por fungicidas no tratamento de cereais e vários outros exemplos de poluição ambiental.O mercúrio concentra-se no fígado, rins sangue, medula ,intestinos, aparelho respiratório, glândulas salivares, cérebro, ossos e pulmões. A intoxicação aguda,  pode provocar  edema pulmonar, gosto metálico na boca, problemas renais, tremores, convulsões, sede, dor abdominal, vômito, diarreia, alucinações, irritabilidade, perda de memória, confusão mental, anormalidades nos reflexos, coma e óbito. Na pele pode surgir irritabilidade cutânea, edema e ulceras. Na exposição prolongada  pode ocorrer inflamação da gengiva, amolecimento dos dentes, inflamações das glândulas salivares, excesso de saliva, tremores, vertigem, rubor, irritabilidade, perda de memória, alucinações, perda do controle muscular, insônia, depressão, pesadelos e alterações na pele. O mercúrio pode atravessar também a barreira hematoencefálica e ter efeitos no sistema nervoso podendo levar à morte.
Se estudarmos as intoxicações pelos metais pesados acima veremos que muitos dos sintomas citados aparecem na Matéria Médica Homeopática como veremos oportunamente.

                                                                                                          Dr.José Roberto Miglioli 

22 de outubro de 2013

Alguns aspectos do cálcio

 Cerca de 99% do cálcio é encontrado no organismo: nos dentes e nos ossos.  É o mineral presente em maior quantidade no corpo humano. O restante 1% esta presente no sangue nos neurônios e outros líquidos do corpo. A importância desse mineral no crescimento e na reprodução humana  bem como no fortalecimento dos ossos e dentes é muito bem conhecida.
As outras propriedades do cálcio incluem a coagulação do sangue o relaxamento, a contração muscular e a regulação do ritmo cardíaco.
 Os principais alimentos que contem cálcio são o leite e derivados ,algumas verduras como brócolis, couve, repolho, mostarda. Outras fontes de cálcio são peixes como a sardinha o salmão ostras e mariscos.
 A carência de cálcio pode ocasionar osteoporose levando a fraturas importantes, hipertensão arterial, raquitismo em crianças e  em adultos a osteomalácia. Atualmente estudos nos fazem pensar que a diminuição do cálcio  aumentem os níveis de hormônios que levam a TPM.
 A ingestão de cálcio diária recomendada pelo Ministério da Saúde para crianças de 0 a 5 meses é de 400mg;para crianças de 5 a 12meses é de 600mg para crianças maiores e adultos é de 800mg. Na gravidez e lactação a IDR passa a ser de 1200mg.

8 de outubro de 2013

Nota oficial da Associação Médica homeopática Brasileira-Dr.Carlos Alberto Fiorot

 


      CÉTICOS VERSUS HOMEOPATIA: CONFLITOS DE IDÉIAS E DE INTERESSES
 
         NOTA OFICIAL da ASSOCIAÇÃO MÉDICA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA.

 
        
Não é novidade saber que a homeopatia sofre ataques reiterados, em forma de surtos, como um sofrimento crônico por parte dos desinteressados na saúde dos povos do Brasil e do Mundo; por parte daqueles que buscam o caminho desesperado de lançar o ceticismo como arma de propaganda contra esta TERAPÊUTICA que tanto tem ajudado as populações do mundo há mais de dois séculos, nos seus diversos continentes. Com apelos publicitários expressivos, lançam mão agora de falsos conceitos sobre a ciência, para enganar a opinião pública e principalmente tentar ludibriar as INSTITUIÇÕES de ensino e pesquisa,  e de profissionais. Seu objetivo central é tirar a chance daqueles que porventura poderiam procurar a HOMEOPATIA como forma de tratamento, subtraindo-lhes também a possibilidade de mais uma opção na busca de resultados satisfatórios para seus sofrimentos. Os motivos verdadeiros que os movem, naturalmente se escondem atrás das
fontes de seus financiamentos. E estas fontes não são oriundas da ciência nem daqueles que são sinceros com os interesses da mesma!
A homeopatia tem sido uma ferramenta a mais nas mãos das ciências médicas há mais de 200 anos, prestando serviços à saúde das populações.
Ao longo destes anos, os HOMEOPATAS jamais se furtaram ao debate acadêmico e científico. Aliás, buscam com esforços permanentes, estarem inseridos nos meios institucionais e propícios ao mesmo. E do ponto de vista da ciência, existe algo que nunca se pode abrir mão:  OS FATOS.  Os resultados dos tratamentos daqueles que buscam a HOMEOPATIA são fatos repetidos em todos os lugares deste planeta, onde ela possa
surgir e ser aplicada, com técnica e método bem descrito e publicado, acessível a todos, bem diferente dos produtos e conhecimentos patenteados, que se tornam objetos restritos a países e empresas que os detêm por puros interesses econômicos. Os resultados clínicos são A PROPRAGANDA principal da homeopatia, responsável pelo seu crescimento no Mundo e constatado pela própria Organização Mundial de Saúde, em seus sucessivos relatórios dos últimos anos. Vale ressaltar que uma parcela expressiva destes pacientes percorrem previamente outros caminhos de tratamentos, e poderiam bem ter obtido resultados de efeito placebo com qualquer outra técnica ou por simples sugestão.
É importante salientar que a Organização Mundial de Saúde, além de constatar o crescimento do uso da homeopatia nos diversos continentes, vem também adotando como estratégia o incentivo aos seus países membros, para que adotem o uso da homeopatia como recurso terapêutico e adotem pesquisas sobre a segurança e a eficácia de seu uso.

Na tentativa de explicarem os efeitos da HOMEOPATIA, inúmeros homeopatas e pesquisadores ao longo da história, procuraram teorizar sobre esta forma terapêutica. No entanto, em ciência, a teorização é uma permanente tentativa de explicação do fenômeno, e para alcançar tal objetivo, esta se modifica ou se ajusta, acompanhando novas  descobertas, até que se chegue a uma conclusão teórica satisfatória em relação ao conhecimento científico. Isto faz parte da história do conhecimento.

. Uma teoria não nega cientificamente um fato. Ao contrário, é o fato que pode negar ou confirmar uma teoria. O fato, enfim, não existe devido a uma teoria, mas ao contrário, uma teoria existe devido a um fato.
 

 Eis a questão central
Os grandes laboratórios, quando lançam no mercado suas drogas, o fazem com alarde de muitas teorias, falando sobre seus efeitos, explicando teoricamente como e porquê funcionam. Depois de algum tempo, quantas delas são retiradas do mercado, por apresentarem efeitos não previstos em suas formulações e teorizações, muitas vezes
fatais e/ou mutiladores de seres humanos. Outras vezes, apresentam reações terapêuticas novas, não evidenciadas em suas pesquisas, incorporando nova indicação de seu uso terapêutico. SÃO OS FATOS OBSERVADOS PELA EVOLUÇÃO CLÍNICA DOS PACIENTES E DOENTES que atestam e cientificamente definem o valor de um tratamento, pois a prova final será dada pela qualidade dos resultados clínicos, em termos de segurança e eficácia, para a medicina. Assim é a ciência. Assim também é a ciência médica. Dizer que a teoria está acima dos fatos, é colocar a ciência de cabeça para baixo. Isto é gesto e atitude daqueles que não têm boas intenções para com o conhecimento.


Quanto ao uso de qualquer medicamento, é preciso lembrar que em primeiro lugar, se leva em consideração a segurança do mesmo. No caso dos medicamentos homeopáticos, a descoberta e o desenvolvimento da técnica de seu preparo, de forma dinamizada e em doses pequenas (popularmente conhecidas como doses homeopáticas), foi o fator  efinitivamente seguro para o seu uso, pois afastou a possibilidade de efeitos tóxicos, tão bem demonstrado pelos manifestantes. O segundo critério para o uso de um medicamento, diz respeito à sua eficácia. Neste caso, a eficácia do medicamento homeopático, por ser usado em pequenas doses, está ligada à qualidade do medicamento escolhido, e não à sua quantidade. É a escolha criteriosa do medicamento para cada paciente, de forma que este seja sensível ao mesmo (
escolha qualitativa ) que pode fazê-lo reagir ao mesmo, ainda que a pequenas doses. Eis o segredo do seu funcionamento: Isto se deve à aplicação lei dos semelhantes.

 
. Usar o mesmo medicamento para um conjunto de indivíduos que não apresentem semelhanças sintomatológicas entre si e nem tampouco com o medicamento utilizado, e desejar efeitos, é puro desconhecimento sobre o assunto. Outro objetivo dessas manifestações de ataque contra a homeopatia se dão também no sentido de
querer afastá-la dos serviços de saúde pública nos países onde a mesma está presente. A
preocupação que os move não é com os gastos com a homeopatia nos serviços públicos onde a mesma está inserida, pois estes não são capazes de desequilibrar nenhum orçamento. A humanidade, que nos tempos modernos, se vê às voltas com inúmeras doenças, sejam as crônico degenerativas, sejam as epidêmicas infecto-contagiosas emergentes ou re-emergentes, que desafiam os sistemas de saúde do mundo todo para serem enfrentadas e resolvidas de forma definitiva, encontrando limites no conhecimento; na tecnologia; na capacidade de solução definitiva; nos custos financeiros cada vez mais elevados aos sistemas sanitários, ainda que conte com grandes avanços e conquistas nos conhecimentos e na tecnologia médico-farmacêutica, continua tendo na HOMEOPATIA uma aliada, se somando aos outros esforços das diversas especialidades na área médica.
Sabemos que a crise econômica na EUROPA e nos EUA tem feito com que empresas manifestem seu lado mais selvagem, na competição pelo mercado. No entanto, queremos afirmar que isto jamais se deve fazer às custas da saúde e da vida humana. REPUDIAMOS TAIS AÇÕES E REAFIRMAMOS O RESPEITO À VIDA.
No Brasil, a HOMEOPATIA está presente há 170 anos, prestando serviços ao nosso povo desde então, inclusive aos escravos, que não tinham garantias de atendimento público de saúde e muito menos privado, nos primeiros tempos de sua chegada a este País. Hoje, há uma grande luta pela ampliação de sua presença no SUS e nas UNIVERSIDADES. Tem o seu reconhecimento como especialidade médica junto ao Conselho Federal de Medicina desde 1980, e vem construindo um grande amadurecimento nas relações institucionais, particularmente mais intenso no convívio fraterno com todas as outras especialidades médicas, junto ao Conselho Federal de Medicina e à Associação Médica Brasileira. Neste sentido, os médicos homeopatas se prestam à mesma luta pelo aprimoramento e respeito ao trabalho médico, dividindo com todas as especialidades irmãs, aresponsabilidade de elevar o prestígio e a qualidade da nossa medicina. Por isso, o nosso repúdio a este movimento de pseudo-céticos ingleses,que procuram expandir mundo afora os seus ataques à Homeopatia, que insultam deliberadamente a inteligência, a autonomia, as instituições, a auto-determinação e a soberania da nação brasileira!
 

 

 
 
Dr. Carlos Alberto Fiorot,
Presidente da ASSOCIAÇÃO MÉDICA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA

 

3 de setembro de 2013

ANFETAMINAS-Site da Read psiquiatria-Fonte CEBRID(centro Brasileiro de informações sobre drogas psicotrópicas)

Definição As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas”, com “menos sono”, “elétricas” etc. São chamadas de “rebite”, principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos predeterminados. Também são conhecidas como “bola” por estudantes que passam noites inteiras estudando, ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem acompanhamento médico.

Nos Estados Unidos, a metanfetamina (uma anfetamina) tem sido muito consumida na forma fumada em cachimbos, recebendo o nome de “ICE” (gelo). Outra anfetamina, metilenodioximetanfetamina (MDMA), também conhecida pelo nome de “êxtase”, tem sido uma das drogas com maior aceitação pela juventude inglesa e agora, também, apresenta um consumo crescente nos Estados Unidos.

As anfetaminas, são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas, e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio, por vários laboratórios e com diferentes nomes comerciais, temos um grande número desses medicamentos, conforme mostra a tabela a seguir.

Nomes comerciais de alguns medicamentos à base de drogas tipo anfetamina, vendidos no Brasil.

Dados obtidos do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas – DEF – 2002/2003.

Anfetamina Produtos (nomes comerciais) vendidos em farmácias:

• Dietilpropiona ou Anfepramona Dualid S®;
• Hipofagin S®;
• Inibex S®;
• Moderine®
• Fenproporex Desobesil-M®
• Mazindol Fagolipo®;
• Absten-Plus®
• Metanfetamina Pervitin®*
• Metilfenidato Ritalina


* Retirado do mercado brasileiro, mas encontrado no Brasil graças à importação ilegal de outros países sul-americanos. Nos Estados Unidos é cada vez mais usado sob o nome de ICE.

Efeitos no cérebro
As anfetaminas agem de maneira ampla afetando vários comportamentos do ser  humano. A pessoa sob sua ação tem insônia (isto é, fica com menos sono), inapetência (perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido, ficando “ligada”.  Assim, o motorista que toma o “rebite” para não dormir, o estudante que ingere “bola” para varar a noite estudando, um gordinho que as engole regularmente para emagrecer ou, ainda, uma pessoa que se injeta com uma ampola de Pervitin® ou com comprimidos dissolvidos em água para ficar “ligadão” ou ter um “baque” estão na realidade tomando drogas anfetamínicas.

A pessoa que toma anfetaminas é capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. Este só aparece horas mais tarde, quando a droga já se foi do organismo; se nova dose for tomada as energias voltam, embora com menos intensidade. De qualquer maneira, as anfetaminas fazem com que o organismo reaja acima de suas capacidades, esforços excessivos, o que logicamente é prejudicial para a saúde. E, o pior é que a pessoa ao parar de tomar sente uma grande falta de energia (astenia), ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois nem consegue realizar as tarefas que normalmente fazia anteriormente ao uso dessas drogas.

Efeitos sobre outras partes do corpo
As anfetaminas não exercem somente efeitos no cérebro. Assim, agem na pupila dos olhos produzindo dilatação (midríase); esse efeito é prejudicial para os motoristas, pois à noite ficam mais ofuscados pelos faróis dos carros em direção contrária. Elas também causam aumento do número de batimentos do coração (taquicardia) e da pressão sangüínea. Também pode haver sérios prejuízos à saúde das pessoas que já têm problemas cardíacos ou de pressão, que façam uso prolongado dessas drogas sem acompanhamento médico, ou ainda que se utilizam de doses excessivas.

Efeitos tóxicos 
Se uma pessoa exagera na dose (toma vários comprimidos de uma só vez), todos os efeitos anteriormente descritos ficam mais acentuados e podem surgir comportamentos diferentes do normal: fica mais agressiva, irritadiça, começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ela – é o chamado delírio persecutório. Dependendo do excesso da dose e da sensibilidade da pessoa, pode ocorrer um verdadeiro estado de paranóia e até alucinações. É a psicose anfetamínica.

Os sinais físicos ficam também muito evidentes: midríase acentuada, pele pálida (devido à contração dos vasos sangüíneos) e taquicardia. Essas intoxicações são graves, e a pessoa geralmente precisa ser internada até a desintoxicação completa. Às vezes, durante a intoxicação, a temperatura aumenta muito e isso é bastante perigoso, pois pode levar a convulsões. Finalmente, trabalhos recentes em animais de laboratório mostram que o uso continuado de anfetaminas pode levar à degeneração de determinadas células do cérebro.

Esse achado indica a possibilidade de o uso crônico de anfetaminas produzir lesões irreversíveis em pessoas que abusam dessas drogas.

Aspectos gerais
Quando uma anfetamina é continuamente tomada por uma pessoa, esta começa a perceber, com o tempo, que a cada dia a droga produz menos efeito; assim, para obter o que deseja, precisa tomar a cada dia doses maiores. Há até casos que de 1 a 2 comprimidos a pessoa passou a tomar até 40 a 60 comprimidos diariamente.

Esse é o fenômeno de tolerância, ou seja, o organismo acaba por se acostumar ou ficar tolerante à droga. Por outro lado, o tempo prolongado de uso também pode trazer uma sensibilização do organismo aos efeitos desagradáveis (paranóia, agressividade etc.), ou seja, com pequenas doses o indivíduo já manifesta esses sintomas.

Discute-se até hoje se uma pessoa que vinha tomando anfetamina há tempos e pára de tomar apresentaria sinais dessa interrupção da droga, ou seja, se teria uma síndrome de abstinência. Ao que se sabe, algumas podem ficar nessas condições em um estado de grande depressão, difícil de ser suportada; entretanto, não é regra geral.

Informações sobre consumo
O consumo dessas drogas no Brasil chega a ser alarmante, tanto que até a Organização das Nações Unidas vem alertando o Governo brasileiro a respeito. Por exemplo, entre estudantes brasileiros do ensino fundamental e do ensino médio das dez maiores capitais do País, 4,4% revelaram já ter experimentado pelo menos uma vez na vida uma droga tipo anfetamina.

O uso freqüente (6 ou mais vezes no mês) foi relatado por 0,7% dos estudantes, sendo mais comum entre as meninas. Outro dado preocupante diz respeito ao total consumido no Brasil: em 1995 atingiu mais de 20 toneladas, o que significa muitos milhões de doses.

Fonte: CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas

 

4 de junho de 2013

O sal e a Hipertensão arterial

Para o controle da pressão arterial são recomendados exercícios fisicos ,dieta e medicamentos caso seja necessário.
A redução do sódio é de suma importância no contrôle da pressão arterial e desde que esta relação foi descoberta é recomendado a abolição total da ingestão de sal por alguns médicos.
Se por um lado o consumo de sal deve ser restringido,sabemos que é praticamente impossível retirá-lo totalmente da dieta.
Sabe-se atualmente que 1 a 2 gramas de sódio tem importância para a reposição das perdas do organismo e isso é suprido pelo sódio existente nos alimentos que ingerimos.Recomendamos que um adulto hipertenso;por exemplo,deve restringir o consumo de sal a menos de 6gramas ao dia.Descontando os 2 gramas existentes nos alimentos,sobram ainda   4gramas(2 colheres de café rasas) para serem adicionados às refeições.Para minimizar os efeitos do sódio na hipertensão arterial recomendamos o sal marinho que possui bem menos sódio,mas o ideal é não abusar e se possível recorrer ás ervas aromáticas e especiarias de uso frequente como tempero dos alimentos.

7 de maio de 2013

Menopausa


A menopausa é o período da vida da mulher onde existe um envelhecimento dos ovários em relação ao resto dos órgãos.

 Na  menopausa há uma diminuição da quantidade de estrógenos circulantes no sangue.A queda dos estrógenos causam vários sintomas neurovegetativos que afetam mulheres após os 40 anos geralmente.
 Pode haver diminuição da concentração,depressão,ansiedade,agressividade exacerbada, fobias como mêdo de câncer e falta de confiança em si mesmo acarretando descontentamento com o seu corpo.
Fisicamente podemos constatar as chamadas ``ondas de calor``,sudorese,alterações no rítimo cardíaco como as extrassístoles e a taquicardia ,insõnia,dores articulares,etc.

Em geral há modificações importantes das mucosas,disfunção de esfíncteres musculares e a pele mais sêca.

O metabolismo sofre alterações que consistem no aumento do colesterol com diminuição do HDL(bom colesterol ) e elevação do LDL(mau colesterol).A reabsorção do cálcio fica prejudicada,há uma diminuição das proteínas estruturais. Há risco de doenças coronarianas,osteopenia ,osteoporose,artrose e obesidade.

A reposição de cálcio,vitamina D,exercícios fisicos e se necessário fitohormônios devem ser considerados, bem como a abolição do fumo e o consumo de alcoól e cafeína.







9 de abril de 2013

O conceito de saúde segundo Maffei

Conceito de Saúde do saudoso Professor Maffei, ilustre patologista e autor do livro "FUNDAMENTOS DA MEDICINA":


‘’Saúde consiste na harmonia do indivíduo consigo mesmo e com o ambiente, que se traduz pelo bom aspecto não só morfológico como também de suas manifestações sociais. É o estado subjetivo que só o próprio indivíduo pode exprimir, manifestado pelo apetite, isto é, prazer de comer, disposição para o trabalho físico e intelectual, diversões, enfim, as relações humanas’’.

22 de fevereiro de 2013

O pensamento de Jung sobre o amor

O amor tem mais do que um ponto em comum com a convicção religiosa: exige uma aceitação incondicional e uma entrega total. Assim como o fiel que se entrega a seu Deus participa da manifestação da graça divina, também o amor só revela seus mais altos segredos e maravilhas àquele que é capaz de entrega total e de fidelidade ao sentimento. Pelo fato de isto ser muito difícil, poucos mortais podem orgulhar-se de tê-lo conseguido. Mas, por ser o amor devotado e fiel o mais belo, nunca se deveria procurar o que pode torná-lo fácil. Alguém que se apavora e recua diante da dificuldade do amor é péssimo cavaleiro de sua amada. O amor é como Deus: ambos só se revelam aos seus mais bravos cavaleiros.
Da mesma forma critico o casamento experimental. O simples fato de assumir um casamento experimental significa que existe de antemão uma reserva: a pessoa quer certificar-se, não quer queimar a mão, não quer arriscar nada. Mas com isto se impede a realização de uma verdadeira experiência. Não é possível sentir os terrores do gelo polar na simples leitura de um livro, nem se escala o Himalaia assistindo a um filme.
O amor custa caro e nunca deveríamos tentar torná-lo barato. Nossas más qualidades, nosso egoísmo, nossa covardia, nossa esperteza mundana, nossa ambição, tudo isso quer persuadir-nos a não levar a sério o amor. Mas o amor só nos recompensará se o levarmos a sério. Considero um desacerto falarmos nos dias de hoje da problemática sexual sem vinculá-la ao amor. As duas questões nunca deveriam ser separadas, pois se existe algo como problemática sexual esta só pode ser resolvida pelo amor. Qualquer outra solução seria um substituto prejudicial. A sexualidade simplesmente experimentada como sexualidade é animalesca. Mas como expressão do amor é santificada. Por isso não perguntamos o que alguém faz, mas como o faz. Se o faz por amor e no espírito do amor, então serve a um Deus; e o que quer que faça não cabe a nós julgá-lo pois está enobrecido.

                                                                                                                 Carl J.Jung